quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Não hei-de escrever-te cem versos
Nem jurar-te mil promessas
Tampouco hei-de transbordar de ti
Ou te afogar em mim.

Mas hei-de contar tuas pintas
Beijar-te as pálpebras
Deixar-te florescer entre minhas costelas (ou pelas pernas)
Deixar meus olhos sorrirem por você

Meus dedos incansáveis desejam 
Sua pele que é calmaria
E descanso em tarde chuvosa
A tempestade cessou, meu bem:
Amar-te é poesia.

Eu não quero escrever sobre toda a confusão que permeia minha vida Eu não quero escrever sobre a falta que permeia minhas relações Eu não ...