Não hei-de escrever-te cem versos
Nem jurar-te mil promessas
Tampouco hei-de transbordar de ti
Ou te afogar em mim.
Mas hei-de contar tuas pintas
Beijar-te as pálpebras
Deixar-te florescer entre minhas costelas (ou pelas pernas)
Deixar meus olhos sorrirem por você
Meus dedos incansáveis desejam
Sua pele que é calmaria
E descanso em tarde chuvosa
A tempestade cessou, meu bem:
Amar-te é poesia.
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